sexta-feira, 16 de outubro de 2009

AS CIDADES INVISÍVEIS

A atividade do Grupo de Estudos Literário (GELIT) AS CIDADES INVISIVEIS, Com a professora Fabrizia Pires e Josevanea Conceição, tem me proporcionado varias reflexões e interpretações de alguns textos. O livro mostra um dialogo entre o imperador e o viajante Veneziano o maior de todos os tempos Marco Pólo descreve que noites após noites, mil e uma histórias ao sultão, em As cidades invisíveis de Ítalo Calvino, cubano que foi para a Itália, mostra uma concepção de hermenêutica, não é uma historia linear, com inicio meio e fim. O famoso kublai khan, a quem serviu durante muitos anos, as incontáveis cidades do imenso império do conquistador mongol. E o que percebo ao longo do livro é que dá para trabalhar com os conceitos de filosofia e geografia, a rapidez e concisão do estilo são acompanhadas do tom encantátorio próprio das fabulas e contos populares.
Nesta rede de textos curtos, cada pagina é uma surpresa e com freqüência cada surpresa traz embutida dentro dela, uma outra surpresa, tal como certas cidades comportam outra dentro de seus muros. Os lugares que Marco Pólo descrevem sofrem as refrações da memória, as duplicidades do espelho, as insaciabilidades do desejo. Em uma palavra, que pode ter diferentes significados, apresentam sempre uma dupla face.